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domingo, 19 de setembro de 2010

não nunca, me esqueçi de ti

meu menino. nem um ano de amizade temos e no entanto a 'história' é grande. os gozos. os dramas. os ódios e os amores... 
por mais que nenhum de nós se lembre ao certo das razões que nos levaram a começar a falar, penso que ambos temos a noção de que sempre nos demos bem desde o inicio, e, até hoje, por mais pessoas que se possam ter tentado pôr entre nós, sabes bem que ambos ainda aqui permanecemos um ao lado do outro, de espírito e sentimento intacto. houve gente ruim que por mais que gostasse de ti, nunca teria o direito de inventar as coisas mesquinhas e horríveis que inventou sobre mim. e com que objectivo? o de nos separar. mas éramos mais fortes que isso. éramos mais fortes que isso e a nossa relação era tal que tu escolheste acreditar em mim. deste-me apoio naquele dia. viste-me chorar, e pediste-me desculpa. por mais que não tivesses a culpa, pediste-me desculpa. e abraçaste-me. nunca o tinhas feito antes. adoro cada momento em que passamos juntos. adoro os abraços que só tu me sabes dar, e em que só tu conheces de trás para à frente as razões dos mesmos. não posso dizer que chorar é algo bom para mim, mas posso sim dizer que o consegue ser, quando feito no teu ombro. ombro esse, meu amigo.

e por isso eu posso afirmar e repetir quantas vezes quiser:  
éramos, somos e continuaremos a ser, sempre fortes.

quero voltar

quero voltar. sim, quero. sempre quis. apenas não conseguia. mas bastou-me ver-te. bastou-me ver-te para dizer 'chega. chega, catarina! chega de te mandares abaixo, de estares deprimida e de achares que o teu valor é mínimo senão mesmo insignificante. chega de tudo isso quando sabes bem que tudo o que precisas para te tirar desse 'lugar' está mesmo à tua frente. à tua espera. ali para ti. e por isso, chega..."



sinto falta de te ter a meu lado. sinto falta do teu corpo no meu; sinto falta dos teus beijos; sinto falta de ser feliz contigo. sinto falta desses teus olhos como nunca vi iguais; desse teu olhar penetrante, lançado sobre mim. é algo que não me sai da cabeça, é algo que está sempre presente: de cada vez que repouso a minha cabeça na almofada e fecho os olhos; adormecendo...
 

domingo, 12 de setembro de 2010

Priscila

Miriam Priscila Carvalho Dantas, já te disse hoje que te amo? não? então olha, amo-te.
é essa a mais puras das verdades, pequena, eu amo-te.
estás ao meu lado há quanto tempo? 8 anos; desde o quê?, o nosso 2º ano miúda?! a tua cara não muda. o teu bom espírito não muda. nem mesmo o teu humor. lembro-me tão bem de gozarmos com a cátia e a teresinha naquela altura, como ainda hoje gozamos. "as protectoras da natureza", dizes tu ahah - yes kids, i know we're mean, though luck bitch. és minha minha minha minhaaa e só minha, tens essa noção? quero lá saber de namorados, primos, irmãs, e mães ou pais; és minhaa crl.


não podia pedir pessoa melhor na minha vida, isso te garanto. estás comigo desde crianças ingénuas e divertidas, a residentes no júlio de matos ahah, sabes bem do que falo miúda. és uma rapariga sincera; bem humorada; com um sorriso que sim, me derrete e deixa feliz desde criança, isso admito; divertida. és importante. e sabes-o. 
sabes também que não suportaria perder-te, nunca. eu amo-te sim, é verdade. e tu amas-me a mim. és como uma irmã; uma peça indispensável nesta família que guardo dentro de mim. és única. és linda. e eu amo-te. amo-te, ouviste? amo-te...

sábado, 11 de setembro de 2010

alone.

estou sozinha. sinto-me sozinha. não importa onde estou; eu estou sozinha. não importa quem está lá; eu estou sozinha. sim, sinto-me sozinha. sim, sinto-me infeliz. 
e porque é que eu estou sozinha, perguntas tu? estou sozinha porque tu assim me deixaste: sozinha.
sem apoio ou palavras carinhosas.
não importa quem está lá, eu estou sozinha. nunca te sentiste assim? nunca te sentiste sozinha, enquanto rodeada por uma multidão? enquanto rodeada pela tua família; os teus melhores amigos...?  eu sinto-me assim. todos os dias da minha vida.
i feel alone on christmas. i feel alone on valentine's day. i feel alone. i am alone.


To be the only one who cares about you, to be the only one you care about. that's what i'm used to.

we are best friends, right?

és o meu melhor amigo, certo? pelo menos dizes sê-lo. sou a tua melhor amiga, certo? dizes-me que o sou.
e no entanto não me sinto como tal; e no entanto não te sinto como o meu melhor amigo. pelo menos não como já senti... 
não havia dia em que não me falasses. brincavas comigo tal como eu brincava contigo. insultavas-me quer fosse a mim, quer fosse à minha suposta cabeça de batata...i miss that. 

o que aconteceu àquele rapaz divertido, que tinha um dos risos mais parvos e estupidamente cínicos que eu conheci? aquele rapaz que ria de tudo e mais alguma coisa; que por mais deprimente que fosse, insistia em chamar-me de feijão? 

onde está ele? tenho saudades dele. costumava contar-me as suas coisas e apoiar-me nos meus problemas. agora? agora não lhe importa o meu estado, não lhe importa o que eu possa dizer ou fazer. não lhe importa ouvir-me chorar, pois preferirá sempre virar as costas. como merece um mísero objecto ser mais do que a pessoa que sempre te apoiou e que sempre esteve lá para ti quando precisate?! preferes tudo menos a mim.





we are best friends, right? then why can't you show it? 
esperarei. tenho esperança de um dia te recuperar...

choraste.

choraste. é essa a verdade. nua e crua. choraste ao simples som destas palavras. palavras estas que nunca mencionei a ninguém anteriormente. amavas-me? eu não. mas tu sabias isso. sabias, e mesmo assim estavas ali; a meu lado. sempre a meu lado. ambos cometemos erros. tu pelo teu ciume, drama e desconfiança. eu, pela falta de conhecimentos no que toca a relações. coisa que tu não soubeste aceitar, muito menos compreender. acredito e espero seriamente que te arrependas das escolhas que fizeste comigo, e nesta relação. i know i do.

e estas foram as palavras 
"não consigo deixar de pensar em ti, e naquilo pelo qual JUNTOS passámos naqueles três simples dias. acredita quando te digo que em 3 anos nunca estive tão feliz como nos (três) dias que passei a teu lado. estava feliz, sorridente; sentia-me bem, acredita que sim. passei por mais contigo do que com qualquer outra pessoa, e inclusive me 'entreguei' a ti como nunca tinha feito no passado e acredita que não me arrependo. mas e agora? agora estou triste, solitária; deprimida e com um vazio dentro de mim. vazio esse que esteve, por ti, preenchido. lamento tudo o que te fiz passar e cada momento em que te magoei. não era a minha intenção. mas ao mesmo tempo, tu próprio disseste que há muito que não te sentias feliz como te estavas a sentir comigo; há muito que não tinhas estes sentimentos. e eu pergunto-te: vale a pena deitar tudo isso a perder? ou queres, comigo, reconstruir esta relação? porque acredita que eu quero. quero que voltes para mim...mudei a minha atitude. por ti. coisa que nunca fiz na minha vida, por ninguém. dizias que se eu gostasse, insistia e pois bem, é isso que estou a fazer. não me importa o facto de me ignorares, pois isso não muda o que sinto por ti; aquilo que te tenho a dizer...e nem mesmo a mudança que sei que sofri. estou aqui para pedir o teu perdão, uma nova oportunidade, e, acima de tudo...o meu namorado de volta. adoro-te."
 
mas agora acabou tudo. tu acabaste tudo. tu, que me rebaixaste, insultaste, ameaçaste e mesmo assim tiveste o descaramento de dizer que me amavas. quando a gente gosta, a gente cuida. e tu não o fizeste. agora perdeste-me. eu perdi-te. perdemo-nos um ao outro. perdemo-nos neste vazio infinito - sombrio e ao mesmo tempo claro; triste e no entanto tão alegre - que é o amor. perdemos o nosso rumo; o nosso juízo ficou toldado. o meu coração grita 'mas o que estás a fazer catarina? o quê?!' recuso-me a pensar mais em ti. e no entanto não me consigo impedir de o fazer. lembro-me de cada momento que passámos juntos. lembro-me de quando te conheci: o jeito tolo com que me tentaste abordar; o primeiro carinho que me deste, e como aquele simples tocar de mãos depressa se tornou nos suaves beijos e caricias na cabeça. que por sua vez se viram envoltos no primeiro contacto com os teus lábios.
 lembro-me também daquela noite de sábado - 7 de agosto para ser mais exacta - em que as palavras que me saíram da boca eram tão certas e no entanto, com o tempo, tornaram-se tão cheias de dúvidas: sim, eu quero namorar contigo
lembro de tudo isso sim, mas também me lembro das proibições; do sentimento de incompreensão que todos os dias tomava conta da minha cabeça; da enorme falta de confiança que tinhas em mim... não consigo deixar de pensar em ti. não consigo. nem sei se quero. mas sei que não posso. sei que preciso de sorrir de novo. sei também que assim o devo aos meus amigos. sei aquilo que sacrifiquei. sei o quanto quero voltar para ti; correr para os teus braços e sentir-me segura mais uma vez. mas sei que não posso. sei que não devo. sei que parte de mim nem o quer. e parte de mim pertence-te.