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domingo, 6 de janeiro de 2013

2013, r.

digamos que o ano começou da melhor forma possível: de coração bem aconchegado. 
e porquê, questionam-se? é, aqui está ele de novo: o clique imediato entre dois meros desconhecidos; mas é mais forte agora. e a culpa disso é tua 'r', deste estranho, inesperado, assustador, repentino e, no entanto, acolhedor sentimento que se apodera de mim e de ti e que nos deixa este... "nós". ♥ 
não consigo deixar de reparar na forma como ele se dedica a mim e na confiança que me transmite, por mais que disso não se aperceba. mostra-me ter o interior mais doce que alguma vez conheci e admiro a forma como se preocupa com quem lhe é próximo e como me deixa entrar na sua vida, ao partilhar comigo as suas preocupações como quem procura um ombro amigo; aquele apoio incondicional... 
"conheci-te, r."

apareceu de um dia para o outro, e logo ali me vi rodeada daquela incrível sensação de quem conhece alguém de trás para a frente e vice versa. deu-me completamente a volta à cabeça, nunca havia conhecido alguém como ele...
no entanto, como referi, é um sentimento, ou uma situação, bastante assustadora. é-me, como antes, difícil saber aquilo que devo pensar, ou aquilo que devo fazer com um sentimento tão inesperado e arrebatador como este. nunca senti o coração tão quente e aconchegado como do jeito em que ele o faz, quase sem esforço. apenas porque... é assim que ele é. 
r.


"e logo ali eu sei, (que) tudo o que eu te dou, tu me dás a mim, tudo o que eu sonhei, tu serás assim."

mas as dúvidas são grandes, e o medo ainda maior; o medo de me atirar de cabeça e ver-me envolvida numa grande queda, completamente desamparada. pois, por mais que ele o diga, que se sente tão bem quanto eu; que lhe dei a volta à cabeça, é-me difícil acreditar plenamente nisso. quem quero eu enganar? talvez seja bom de mais para ser verdade...
edit (15-jan.-2013):
e não é que tinha razão?