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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

doismileonze.

2010 foi uma merda. sim, é o que leram: 2010 foi uma autêntica porcaria. fui magoada, maltratada, enganada, castigada, torturada pelos sentimentos e pelas pessoas (...) chorei.


no entanto sei que muitas crianças, famílias, homens e mulheres - enfim, pessoas como eu e tu - (e até mesmo animais), passam todos os dias por dores e obstáculos bem piores que os meus. e sei que por isso não posso nunca ter razão de cada vez que disse, ou ainda digo, que a minha vida é uma porcaria. não o é. e não o é exactamente porque.. há piores.


 e como tal, em 2011 farei mudanças (incluindo grandes limpezas - seja limpezas de gente reles na minha vida, seja limpezas no meu armário). quero tentar estar feliz, sentir-me bem no meio daqueles que realmente me apreciam e que dão verdadeiro valor à minha amizade e à pessoa que sou. quero ser feliz e ser capaz de me sentir bem dia após dia. vou pelo menos tentar, isso prometo.

o sofá chama e adeus 2010. 
quero um bom ano desta vez.


não ouço jb mas acho que a letra é linda.

sábado, 11 de dezembro de 2010

erguer a cabeça.

hoje acordei ao som de duas belas músicas. gostei, a sério que sim. o seu ritmo alegre encheu a minha mente. fizeram-me ter ainda mais saudades do verão: passear pelas ruas de alenquer com um andar confiante e um sorriso na cara somente porque é essa sensação que as músicas de verão e o sol me conferem.
 

 fiz então uma decisão: vou deixar de me lamentar; vou deixar de me importar; vou deixar de reclamar. e vou passar a sorrir.


obrigada david. obrigada andré. obrigada sandro. obrigada carolina. obrigada mafalda. obrigada miriam e obrigada débora. obrigada pedro. obrigada célia. 

obrigada andreia bispo e obrigada rameiras de um qualquer 12º 
(sim pois a ambas estas tenho de agradecer o facto de me insultarem e lançarem boatos nas minhas costas, e de lhes agradecer o tempo que perdem ao falar de mim. a sério queridas amigas, obrigada por me fazerem mais forte. um dia cairão e sei bem que ninguém vos apanhará. garanto-vos que nesse dia rirei na vossa cara.)



obrigada verão

winter kisses.

sem sentimento e sem compromisso. e não é por isso que deixam de saber tão bem, esses teus beijos de inverno. proporcionas-me um "escape"; um "alguém" em quem depositar todo o carinho e afecto que guardava sem destino - e ao mesmo tempo me retribuis tudo isso. é sempre bom saber que te tenho ali a meu lado para cada momento que possa precisar. e como tal, agradeço-te. a sério, obrigada. obrigada por todo esse teu carinho.  obrigada pelo divertimento e o riso que me proporcionas. obrigada pelos teus abraços.

 
obrigada, obrigada, obrigada.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

amo-te.

sei o que é ter um pai ausente. sei. sei e não gosto. aliás, acho que ninguém gosta.
cada vez que os meus pensamentos vagueiam, recaindo sobre este assunto, eu choro. e este momento - este hoje; este agora - não é excepção alguma.

durante parte da minha infância esteve ausente. o trabalho, isso lhe exigia. e eu compreendo, acreditem que compreendo. mas não é isso que o torna mais fácil de aceitar. não é. foi devido a essa ausência que me apercebi que (quase) não tenho recordações de infância. não com ele. e a partir daquelas que tenho, me apercebo de que foram sempre partilhadas. eu nunca o tive para mim. só mesmo para mim


(as lágrimas correm-me com mais força).

talvez seja por isso que hoje sou como sou. talvez seja por isso que hoje procuro carinho; afecto - aquele que me devias ter sido tu a dar - onde não devo ou onde nunca o encontrarei. talvez seja por isso que hoje faço as coisas que faço, e digo as coisas que digo. talvez seja por isso que hoje não sou a filha que ele idealizou.
talvez (...)

mas hoje, seja por que razão for, eu perdoo-o. quem sabe, talvez seja pelo simples facto de todas as dores de cabeça que lhe causei - e ainda causo - se equipararem ao sofrimento; à mágoa que a sua ausência me proporcionou. por essa(s), e possivelmente por outras,
(...) perdoo-o.

  pai? eu amo-te

divas.

david miguel serras rodrigues.
o tempo não é muito não, é um facto. aliás, é praticamente mínimo. mas acho que ambos podemos afirmar que estamos no bom caminho e que sim, que isto pode ser o começo de algo. e digo-te que assim o espero.
por mais implicâncias que possamos ter um com o outro, tu próprio admites que me tomas por "mais que uma mera de hi5", tal como eu sou capaz de te dizer que sim, gosto de ti. por mais que disto - uma amizade de hi5's - não passe.
talvez um dia, quem sabe.


a cada dia que passa novas coisas são reveladas; novos factos - teus e meus - são aprendidos e guardados, como que pequenas peças de um puzzle que, conjugadas, criarão uma futura memória. futura memória esta, que será constituída de mais e mais implicâncias, risos e sorrisos, possíveis desabafos (sei que pelo menos eu o farei), frequentes idas ao hospital - devido à minha enorme (e visível) falta de coordenação motora - e mais que uma mão cheia de bons momentos e recordações.  
assim o espero, e por tal farei


domingo, 7 de novembro de 2010

valeu a pena?

sempre me preocupei mais com os outros do que comigo. sempre foi assim. desde a criança inocente que era, à rapariga pequena, magoada e desconfiada que sou hoje.

and where did that get me to? nowhere. that's where it got me to.
por mais que me tenha preocupado com os outros no passado, hoje apercebo-me do quão cruel é este mundo e acima de tudo: o quão cruel é o ser humano.
sempre procurei preocupar-me com os outros. fosse em busca de respeito, amizade, ou simplesmente em busca de poder mostrar e dizer que 'estou aqui para ti, agarrar-te-hei quando tropeçares e nunca te deixarei cair'. quantas vezes ouvi de lábios molhados as palavras envenenadas: "confias em mim?". e quantas mais vezes me arrependi de, a tal veneno, ter pronunciado "sim, confio."


e valeu a pena? não.



domingo, 31 de outubro de 2010

infância.

tenho saudades da minha infância
saudades daqueles tempos em que fui capaz de brincar como a criança inocente que era; aquela pulga incontrolável

saudade desses tempos onde nenhum de nós sabia sequer o que era traição ou mágoa; tempos onde não precisava de nada para soltar uma estúpida gargalhada; tempos onde não tinha que me vestir bem somente para me integrar; tempos onde não tinha que me importar com nada.  

aí sim, eu fui feliz.
é verdade que me correm as lágrimas neste rosto luso-africano sim, tal como é verdade que me sinto magoada por viver neste mundo quando não pedi tal coisa.
saudades dos tempos em que, como diz o carlos, "não havia esta coisa estúpida chamada sentimentos".

...enfim, saudades


sábado, 30 de outubro de 2010

CS e CS.


Célia Laura Andrade Sequeira aka Melhor Amiga.

01042008
; umdeabrildedoismileoito: onde tudo começou e dos melhores dias que alguma vez tive na minha vida. aquela menina pequenina, com o seu vestido preto e os seus sapatos com hipopotamos, de sorriso envergonhado perante uma perfeita desconhecida... 

CS e CS
[Catarina Silva e Célia Sequeira]; Kat pó Mini. Estas nossas - e só nossas - siglas. estúpidas e sem significado algum para os que se encontram fora da nossa amizade, mas com o maior e melhor dos significados, e sentimento possíveis para nós.

 

 

 
deste-me tudo o que alguma vez te poderia pedir e por isso, somente te tenho a dizer obrigada.








sexta-feira, 1 de outubro de 2010

é.

modelo: natália m.
jorge. sim, é esse o teu nome, foi assim que foste identificado. jorge.
coisas sem anexo, que se dispersam nesta minha cabeça de adolescente, impedem-me de me dedicar completamente a este texto e por isso lamento às pessoas que o lêem.

sim, a saudade existe em mim. gostava de pensar que também existiria em ti. gostava de saber que te marquei e que não me esquecerás. mas tu mostras-me o contrário, independentemente de tudo o que, em tempos, me disseste.




be gone now.
23 de setembro de 2009.
acabou. acabou e sabes que foi de vez. sabes que não irei voltar. não estou confusa. não estou indecisa. não vou voltar. 
como já disse, a saudade está presente em mim. aperta-se me o coração de cada vez que te vejo passar e sei que foste parvo ao ponto de agora me tomares por invisível, por mais perto de ti que esteja. aperta-se me o coração mas não é isso que me vai fazer ceder.
não sei o que quero, não. mas sei aquilo que não quero: voltar. independentemente também daquilo que eu possa ter dito (e inclusive aqui publicado)..., não quero.


i don't love you like i did yesterday.

domingo, 19 de setembro de 2010

não nunca, me esqueçi de ti

meu menino. nem um ano de amizade temos e no entanto a 'história' é grande. os gozos. os dramas. os ódios e os amores... 
por mais que nenhum de nós se lembre ao certo das razões que nos levaram a começar a falar, penso que ambos temos a noção de que sempre nos demos bem desde o inicio, e, até hoje, por mais pessoas que se possam ter tentado pôr entre nós, sabes bem que ambos ainda aqui permanecemos um ao lado do outro, de espírito e sentimento intacto. houve gente ruim que por mais que gostasse de ti, nunca teria o direito de inventar as coisas mesquinhas e horríveis que inventou sobre mim. e com que objectivo? o de nos separar. mas éramos mais fortes que isso. éramos mais fortes que isso e a nossa relação era tal que tu escolheste acreditar em mim. deste-me apoio naquele dia. viste-me chorar, e pediste-me desculpa. por mais que não tivesses a culpa, pediste-me desculpa. e abraçaste-me. nunca o tinhas feito antes. adoro cada momento em que passamos juntos. adoro os abraços que só tu me sabes dar, e em que só tu conheces de trás para à frente as razões dos mesmos. não posso dizer que chorar é algo bom para mim, mas posso sim dizer que o consegue ser, quando feito no teu ombro. ombro esse, meu amigo.

e por isso eu posso afirmar e repetir quantas vezes quiser:  
éramos, somos e continuaremos a ser, sempre fortes.

quero voltar

quero voltar. sim, quero. sempre quis. apenas não conseguia. mas bastou-me ver-te. bastou-me ver-te para dizer 'chega. chega, catarina! chega de te mandares abaixo, de estares deprimida e de achares que o teu valor é mínimo senão mesmo insignificante. chega de tudo isso quando sabes bem que tudo o que precisas para te tirar desse 'lugar' está mesmo à tua frente. à tua espera. ali para ti. e por isso, chega..."



sinto falta de te ter a meu lado. sinto falta do teu corpo no meu; sinto falta dos teus beijos; sinto falta de ser feliz contigo. sinto falta desses teus olhos como nunca vi iguais; desse teu olhar penetrante, lançado sobre mim. é algo que não me sai da cabeça, é algo que está sempre presente: de cada vez que repouso a minha cabeça na almofada e fecho os olhos; adormecendo...
 

domingo, 12 de setembro de 2010

Priscila

Miriam Priscila Carvalho Dantas, já te disse hoje que te amo? não? então olha, amo-te.
é essa a mais puras das verdades, pequena, eu amo-te.
estás ao meu lado há quanto tempo? 8 anos; desde o quê?, o nosso 2º ano miúda?! a tua cara não muda. o teu bom espírito não muda. nem mesmo o teu humor. lembro-me tão bem de gozarmos com a cátia e a teresinha naquela altura, como ainda hoje gozamos. "as protectoras da natureza", dizes tu ahah - yes kids, i know we're mean, though luck bitch. és minha minha minha minhaaa e só minha, tens essa noção? quero lá saber de namorados, primos, irmãs, e mães ou pais; és minhaa crl.


não podia pedir pessoa melhor na minha vida, isso te garanto. estás comigo desde crianças ingénuas e divertidas, a residentes no júlio de matos ahah, sabes bem do que falo miúda. és uma rapariga sincera; bem humorada; com um sorriso que sim, me derrete e deixa feliz desde criança, isso admito; divertida. és importante. e sabes-o. 
sabes também que não suportaria perder-te, nunca. eu amo-te sim, é verdade. e tu amas-me a mim. és como uma irmã; uma peça indispensável nesta família que guardo dentro de mim. és única. és linda. e eu amo-te. amo-te, ouviste? amo-te...

sábado, 11 de setembro de 2010

alone.

estou sozinha. sinto-me sozinha. não importa onde estou; eu estou sozinha. não importa quem está lá; eu estou sozinha. sim, sinto-me sozinha. sim, sinto-me infeliz. 
e porque é que eu estou sozinha, perguntas tu? estou sozinha porque tu assim me deixaste: sozinha.
sem apoio ou palavras carinhosas.
não importa quem está lá, eu estou sozinha. nunca te sentiste assim? nunca te sentiste sozinha, enquanto rodeada por uma multidão? enquanto rodeada pela tua família; os teus melhores amigos...?  eu sinto-me assim. todos os dias da minha vida.
i feel alone on christmas. i feel alone on valentine's day. i feel alone. i am alone.


To be the only one who cares about you, to be the only one you care about. that's what i'm used to.

we are best friends, right?

és o meu melhor amigo, certo? pelo menos dizes sê-lo. sou a tua melhor amiga, certo? dizes-me que o sou.
e no entanto não me sinto como tal; e no entanto não te sinto como o meu melhor amigo. pelo menos não como já senti... 
não havia dia em que não me falasses. brincavas comigo tal como eu brincava contigo. insultavas-me quer fosse a mim, quer fosse à minha suposta cabeça de batata...i miss that. 

o que aconteceu àquele rapaz divertido, que tinha um dos risos mais parvos e estupidamente cínicos que eu conheci? aquele rapaz que ria de tudo e mais alguma coisa; que por mais deprimente que fosse, insistia em chamar-me de feijão? 

onde está ele? tenho saudades dele. costumava contar-me as suas coisas e apoiar-me nos meus problemas. agora? agora não lhe importa o meu estado, não lhe importa o que eu possa dizer ou fazer. não lhe importa ouvir-me chorar, pois preferirá sempre virar as costas. como merece um mísero objecto ser mais do que a pessoa que sempre te apoiou e que sempre esteve lá para ti quando precisate?! preferes tudo menos a mim.





we are best friends, right? then why can't you show it? 
esperarei. tenho esperança de um dia te recuperar...

choraste.

choraste. é essa a verdade. nua e crua. choraste ao simples som destas palavras. palavras estas que nunca mencionei a ninguém anteriormente. amavas-me? eu não. mas tu sabias isso. sabias, e mesmo assim estavas ali; a meu lado. sempre a meu lado. ambos cometemos erros. tu pelo teu ciume, drama e desconfiança. eu, pela falta de conhecimentos no que toca a relações. coisa que tu não soubeste aceitar, muito menos compreender. acredito e espero seriamente que te arrependas das escolhas que fizeste comigo, e nesta relação. i know i do.

e estas foram as palavras 
"não consigo deixar de pensar em ti, e naquilo pelo qual JUNTOS passámos naqueles três simples dias. acredita quando te digo que em 3 anos nunca estive tão feliz como nos (três) dias que passei a teu lado. estava feliz, sorridente; sentia-me bem, acredita que sim. passei por mais contigo do que com qualquer outra pessoa, e inclusive me 'entreguei' a ti como nunca tinha feito no passado e acredita que não me arrependo. mas e agora? agora estou triste, solitária; deprimida e com um vazio dentro de mim. vazio esse que esteve, por ti, preenchido. lamento tudo o que te fiz passar e cada momento em que te magoei. não era a minha intenção. mas ao mesmo tempo, tu próprio disseste que há muito que não te sentias feliz como te estavas a sentir comigo; há muito que não tinhas estes sentimentos. e eu pergunto-te: vale a pena deitar tudo isso a perder? ou queres, comigo, reconstruir esta relação? porque acredita que eu quero. quero que voltes para mim...mudei a minha atitude. por ti. coisa que nunca fiz na minha vida, por ninguém. dizias que se eu gostasse, insistia e pois bem, é isso que estou a fazer. não me importa o facto de me ignorares, pois isso não muda o que sinto por ti; aquilo que te tenho a dizer...e nem mesmo a mudança que sei que sofri. estou aqui para pedir o teu perdão, uma nova oportunidade, e, acima de tudo...o meu namorado de volta. adoro-te."
 
mas agora acabou tudo. tu acabaste tudo. tu, que me rebaixaste, insultaste, ameaçaste e mesmo assim tiveste o descaramento de dizer que me amavas. quando a gente gosta, a gente cuida. e tu não o fizeste. agora perdeste-me. eu perdi-te. perdemo-nos um ao outro. perdemo-nos neste vazio infinito - sombrio e ao mesmo tempo claro; triste e no entanto tão alegre - que é o amor. perdemos o nosso rumo; o nosso juízo ficou toldado. o meu coração grita 'mas o que estás a fazer catarina? o quê?!' recuso-me a pensar mais em ti. e no entanto não me consigo impedir de o fazer. lembro-me de cada momento que passámos juntos. lembro-me de quando te conheci: o jeito tolo com que me tentaste abordar; o primeiro carinho que me deste, e como aquele simples tocar de mãos depressa se tornou nos suaves beijos e caricias na cabeça. que por sua vez se viram envoltos no primeiro contacto com os teus lábios.
 lembro-me também daquela noite de sábado - 7 de agosto para ser mais exacta - em que as palavras que me saíram da boca eram tão certas e no entanto, com o tempo, tornaram-se tão cheias de dúvidas: sim, eu quero namorar contigo
lembro de tudo isso sim, mas também me lembro das proibições; do sentimento de incompreensão que todos os dias tomava conta da minha cabeça; da enorme falta de confiança que tinhas em mim... não consigo deixar de pensar em ti. não consigo. nem sei se quero. mas sei que não posso. sei que preciso de sorrir de novo. sei também que assim o devo aos meus amigos. sei aquilo que sacrifiquei. sei o quanto quero voltar para ti; correr para os teus braços e sentir-me segura mais uma vez. mas sei que não posso. sei que não devo. sei que parte de mim nem o quer. e parte de mim pertence-te.