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domingo, 10 de julho de 2011

one step forward, two steps back.

não sei.
não sei o que pensar, não sei como agir. não sei sequer no que deva acreditar. e tenho medo. tenho medo do que sinto e tenho medo do desconhecido (...) digo que
tenho até mesmo medo do que se avizinha. 
no entanto estou também ansiosa. 
de um minuto para o outro, ali estavas tu; tu e aquele tão típico "clique" entre dois simples estranhos. foste tu quem me fez rir, desde os primeiros minutos, com as mais pequenas coisas. quem eu, após meros minutos, sentia conhecer há uma vida inteira. talvez por reconhecer a personalidade que me mostravas teres. talvez (...) talvez não interesse sequer, saber esse "porquê", pois tudo floriu. estavas ali, dia após dia, mensagem atrás de mensagem. ouvir a tua voz pela primeira vez causou como que um arrepio por todo o meu corpo e despertou o desejo nunca revelado de a ouvir de novo. e assim ocorreu. até o simples "para adormecer" se tornou motivo de chamadas. não era necessária nem uma palavra, apenas o facto de saber que ali estavas do outro lado - e eu também - chegava.
havia no entanto um passado obscuro e escondido, passado esse que talvez atrapalhasse toda a amizade que estávamos a construir. com medo de que, se o deixasse escondido dos teus olhos, mais cedo ou mais tarde, ter de assistir à destruição daquilo que havíamos conquistado - de forma tão simples e no entanto tão admirável - revelei-te tudo dizendo-te também que "não falo de consciência leve nisto, e apenas to conto a ti e agora (...) por talvez ser mais fácil para mim ver esta amizade acabar por aqui, do que mais tarde" e deixei-te fazer as tuas escolhas e mudanças à nossa amizade, dizendo-te que iria compreender. emocionei-me ao ler o que me dizias, mencionando que nada te faria mudar o que 'tinhas por mim', e a maravilhosa opinião que havias já formado daquela a quem baptizaras de cate

(...)
sabes o despertar de novos e desconhecidos sentimentos que provocas em mim; sabes todas as minhas inseguranças e cada segredo que alguma vez te confiei...

e obrigada por olhares para mim hoje, como olhaste ontem

2 comentários:

Lucas Reis disse...

Wow ! adoro a forma como escreves... simplesmente divinal O: Clitóris estas de parabéns ;D A SEGUIR!

Catarina Martins disse...

«e obrigada por olhares para mim hoje, como olhaste ontem ♥» um texto muito bonito :) continua...