
por mais implicâncias que possamos ter um com o outro, tu próprio admites que me tomas por "
talvez um dia, quem sabe."
pois é, lembras-te destas palavras puto? mencionei-as naquele dia, com todo o sentimento - naquela altura - possível e sem qualquer tipo de arrependimento ou vergonha. e hoje? hoje tenho o orgulho de te poder chamar de melhor amigo. desde cedo nos apercebemos que qualquer diálogo alguma vez existente entre nós, era o mesmo que falar para um espelho: opiniões, personalidades, pontos de vista (...) repito: era como um espelho; sempre fomos iguais, até ao mais ínfimo pormenor. e como tal, muitas vezes não foi necessário nem uma única palavra minha: pediste-me opinião atrás de opinião mas qualquer uma das minhas respostas possíveis estava já posteriormente dentro da tua cabeça. tomaste-as com a minha bênção e até hoje nunca me desiludiste, fosse com palavras ou atitudes,
nunca.
hoje tenho a honra de te ter a meu lado como amigo, vizinho e até mesmo colega. admite, nunca pensaste que chegaríamos a este ponto. no entanto as más bocas chegam-nos sempre aos pés, como balas que não dá para evitar. ris-te de tudo isso e sacodes dos ombros, no entanto sabes que não sou tão forte assim, para ser capaz do mesmo. pelo menos não imediatamente. mas não é isso que nos separa, bem pelo contrário só nos torna mais unidos pelo facto de ser mais um elemento comum, no seio de tantos outros. e tu nunca te importarás com o que ouves sobre mim; nunca. pois sabes quem sou, como sou e do que sou feita, sabes todas as minhas fraquezas e acima de tudo, cada detalhe do meu mais intimo e obscuro passado. e como já antes mostraste, estás sempre lá para mim, independentemente da situação. és dos meus maiores orgulhos e é uma honra chamar-te de amigo.
obrigada david.
1 comentário:
mui fofo.
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