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domingo, 25 de novembro de 2012

não mais que.

a verdade é que... não sou mais ou menos humana que qualquer um de vocês: tenho o direito a cometer os meus erros, "espalhar-me ao comprido" como consequência (sofrendo assim os danos da queda) e aprender por mim mesma a não repetir tal façanha, seja ela qual for. aliás, segundo a constituição dos direitos humanos até tenho mais uns quantos. mas isso fica para outro dia...

recuso-me a ver ser-me tirado esse meu direito de errar, como se todos os outros fossem perfeitos, ou no mínimo melhores que eu. nas "gerações de hoje" é raro encontrar quem não tenha já 1001 histórias de desilusão para contar, independentemente da idade (e é por isso que as gerações de hoje não mais são (tão) crédulas ao ponto de acreditar em qualquer baboseira que lhes é dita), tornando cada indivíduo - essa vítima de 1001 desilusões - numa pessoa rodeada de muralhas metafóricas (quase) impenetráveis, com dois dedos de testa e forte (...) ou pelo menos é o que ela tenta aparentar, de modo a não ser de novo uma vítima, desta vez de infindáveis interrogatórios perante o seu passado; aquele que tanto tenta esquecer, por mais que saiba que nunca conseguirá deixar de olhar para trás. 



como tal, a tais almas desfeitas, não se lhes pode ser pedido mais do que elas (te) podem dar. com certeza irão desiludir-te, seja em que ponto da vida for.

"i am human, and i will let you down..
'cause i am human."

terás no entanto a certeza de uma coisa: tudo o que elas te darão, será o mais verdadeiro do seu coração.

- cate.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

devaneios madrugadores.

e é assim... a vida dá muitas reviravoltas; e para muitos, como eu, não lhes é nada fácil seguir em frente, dia após dia, um pé à frente do outro. aprendemos, no entanto, a pôr um sorriso na cara - falso e, ainda assim, forte - e tentamos aguentar à espera de melhores dias.

and that's when someone comes along and sweeps you off your feet.

e foi exactamente isso que tu fizeste: colocaste-me num patamar tão alto na tua vida, como nunca ninguém o havia feito antes; deste-me a importância que eu nunca tive.
não foi brincadeira nenhuma, tudo aquilo pelo qual passámos; não foi brincadeira nenhuma tudo aquilo que me ensinaste e muito menos foi brincadeira alguma tudo aquilo que me fizeste sentir. i'm into you, and that's just it. 




mas é como eu disse: a vida dá muitas reviravoltas, demasiadas talvez. como já era esperado, as coisas não foram sempre um mar de rosas e atingimos uma situação limite, situação da qual não é fácil regressar e começar de novo... pelo menos para mim não o era. e assim chegou: o nosso (ou talvez fosse apenas o meu) ponto de ruptura.



no entanto, nunca alguém me ouvirá dizer que me arrependo do tempo que passei ao teu lado, pois não é o caso e recuso-me a mentir sobre esse facto. posso não te ter proporcionado o final que desejarias para nós.. mas isto eu te garanto: vais sempre merecer o melhor de mim. obrigada por me fazeres crescer, obrigada por me respeitares, obrigada por me surpreenderes, obrigada pelas memórias, obrigada por achares que valho a pena, mas acima de tudo...


obrigada por me amares.