Páginas

domingo, 25 de novembro de 2012

não mais que.

a verdade é que... não sou mais ou menos humana que qualquer um de vocês: tenho o direito a cometer os meus erros, "espalhar-me ao comprido" como consequência (sofrendo assim os danos da queda) e aprender por mim mesma a não repetir tal façanha, seja ela qual for. aliás, segundo a constituição dos direitos humanos até tenho mais uns quantos. mas isso fica para outro dia...

recuso-me a ver ser-me tirado esse meu direito de errar, como se todos os outros fossem perfeitos, ou no mínimo melhores que eu. nas "gerações de hoje" é raro encontrar quem não tenha já 1001 histórias de desilusão para contar, independentemente da idade (e é por isso que as gerações de hoje não mais são (tão) crédulas ao ponto de acreditar em qualquer baboseira que lhes é dita), tornando cada indivíduo - essa vítima de 1001 desilusões - numa pessoa rodeada de muralhas metafóricas (quase) impenetráveis, com dois dedos de testa e forte (...) ou pelo menos é o que ela tenta aparentar, de modo a não ser de novo uma vítima, desta vez de infindáveis interrogatórios perante o seu passado; aquele que tanto tenta esquecer, por mais que saiba que nunca conseguirá deixar de olhar para trás. 



como tal, a tais almas desfeitas, não se lhes pode ser pedido mais do que elas (te) podem dar. com certeza irão desiludir-te, seja em que ponto da vida for.

"i am human, and i will let you down..
'cause i am human."

terás no entanto a certeza de uma coisa: tudo o que elas te darão, será o mais verdadeiro do seu coração.

- cate.

Sem comentários: